Com a multiplicidade de opções, escolher a melhor plataforma para criar a sua loja online e iniciar a sua jornada no mundo do comércio eletrónico pode ser uma decisão complexa. Como pode ser simplificada? Bem, criamos uma lista de fatores que deve considerar antes de tomar a sua decisão. Antes de entrarmos em detalhes, vamos dar-lhe uma visão geral da indústria global de comércio eletrónico.
O que é uma plataforma de comércio eletrónico e para que serve?
É um software que serve para criar a sua loja online. Pode desenvolvê-lo por conta própria, contratar um especialista ou adquirir uma solução já existente que disponibilize tudo o que precisa para se concentrar na venda e não na tecnologia necessária para sustentar a sua plataforma.
O E-Commerce é o futuro! Em 2018, é esperado que o total das vendas globais do e-commerce de retalho suba para os 2774 mil milhões, de acordo com Statista. Para o futuro, estima-se que as vendas mundiais de e-commerce cresçam 20%. Com uma taxa de crescimento global sustentada, o comércio eletrónico não mostra sinais de declínio para breve!
Fonte: Statista
Isto traduz-se em milhões de oportunidades para os que querem começar e apostar numa mudança acelerada na forma como compramos. Se já decidiu criar a sua loja online, está no caminho certo. Agora, continue a tomar boas decisões.
5 tipos de plataformas de e-commerce: Qual é melhor para mim?
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Mercados e redes sociais: Estas são aplicações dentro de redes sociais como o caso do Facebook + e-commerce ou tipos de centros comerciais na Internet (em inglês, marketplaces) como o Mercado Libre.
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Soluções SaaS: Você paga pelo uso do software como um serviço. (Jumpseller)
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Desenvolvimento próprio: Alguém da sua equipa ou um especialista programa a plataforma de acordo com as suas necessidades e gostos.
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Plataformas de código aberto (Open Source): São desenvolvidas por especialistas e servem vários tipos de comércio eletrónico já que estão disponíveis na internet para que o utilizador as descarregue e monte a sua loja com elas. Dentro desta categoria existem dois tipos:
- Totalmente de código aberto (Prestashop e Magento)
- Código aberto para instalar módulos dentro de um site que permite vendas. O mais conhecido em todo o mundo é o WooCommerce, o módulo de comércio eletrónico do WordPress.
- Plataformas licenciadas: São criadas por empresas de software como a IBM e a Oracle e são pagas pelo seu uso. Devido ao seu preço elevado, são recomendadas apenas para grandes empresas.
15 perguntas para se questionar
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Que produtos/serviços vou vender?
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A quem vou vender? Qual é o meu nicho de mercado?
- Existe um mercado onde eu possa validar primeiro se existe procura para o que ofereço? Entre os mercados mais reconhecidos do mundo estão:
- OpenBazaar (contato entre compradores e vendedores, pagamento com bitcoin)
- Flipkart (mercado da Índia)
- Rakuten (mercado do Japão)
- Alibaba (gigante asiático)
- TaoBao e TMall (Versões chinesas do eBay e da Amazon)
- Amazon (o maior dos EUA)
- MercadoLibre (o maior da América Latina)
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Posso vender primeiro nas redes sociais?
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Onde vou vender? (localização geográfica)
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Preciso de internacionalização?
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A minha loja precisa de estar em quantas línguas?
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Tenho de ter um programador na minha equipa?
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Se eu não tenho, em que idioma vou precisar do suporte da plataforma onde vendo?
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De que tipo de integrações preciso? Por exemplo: faturação eletrónica, marketing cruzado entre canais, robot de conversação (chatbots), procura de fornecedores para entrega direta (dropshipping), etc.
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Que volume de produtos vou vender?
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Que nível de personalização gráfica quero ter?
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De quais meios de pagamento preciso?
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Quanto posso investir para começar?
- Em quanto tempo quero ter a loja pronta?
13 fatores chave que deve considerar
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Custo: Deve calcular o preço total da plataforma que inclui: a comissão projetada cobrada pelos meios de pagamento, a comissão pelas vendas cobradas pela plataforma e a taxa mensal pela hospedagem da plataforma.
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Apoio técnico: É essencial que escolha uma plataforma onde se sinta à vontade para pedir apoio técnico, idealmente onde falem a sua língua. Verifique a disponibilidade que lhe oferecem. Existem plataformas que têm atendimento ao cliente 24/7.
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Idiomas: Se precisa de vender para países diferentes, avalie as possibilidades que a plataforma escolhida oferecerá para disponibilizar o seu conteúdo em vários idiomas e qual o nível de facilidade que lhe oferecem para traduzir o conteúdo.
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Modelos: Fora do mercado, onde não pode personalizar para além das fotos dos seus produtos, o design gráfico da sua loja será o fator de atração visual do seu cliente. Portanto, recomendo que não subestime este aspeto e explore a variedade de modelos (temas pré-desenhados) disponíveis. Além disso, verifique se determinados modelos exigem custos adicionais.
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Módulo de personalização: Verifique se a plataforma que escolhe oferece algum nível de personalização, caso necessite. Se tem um programador na sua equipa, ele pode modificar o código e personalizar a loja ainda mais.
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Aplicações integradas: A primeira recomendação é que não fique deslumbrado com o número de integrações que lhe oferecem, identifique as suas necessidades e verifique quais as aplicações se encaixam com elas. Algumas que se destacam por tornar a sua vida mais fácil são: faturação eletrónica, marketing cruzado entre canais, Facebook App, integrações com mercados populares, como o MercadoLibre e o Google Commerce, marketing por e-mail e expedição.
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Tipo de alojamento: Existem duas opções para alojar a sua loja na internet: compre o seu próprio servidor ou hospede-o numa plataforma. A primeira opção é recomendada se tiver um grande negócio e exigir um alto nível de personalização e controlo do código do software. A segunda é recomendada se estiver a começar porque, geralmente, as plataformas que alojam várias lojas possuem excelente segurança, uma vez que a sua credibilidade depende disso.
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Meios de pagamento: Tendo definida a área geográfica onde vai vender, deve-se certificar de que a plataforma escolhida tem os melhores gateways de pagamento para os seus clientes.
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Gestão de pedidos e inventário: Quando vende volumes consideráveis de produtos, é essencial que consiga manter um inventário da maneira mais ordenada e fácil de entender. Avalie, então, como é a interface oferecida pela plataforma para gerir a sua loja.
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Processamento de envios: Quanto mais simples melhor. Avalie as integrações oferecidas pela plataforma para facilitar a entrega de encomendas.
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Análises e relatórios: No e-commerce, um fator crítico de sucesso é a capacidade que tem de processar informação sobre os seus clientes. Não apenas em relação às vendas, mas a toda a viagem do consumidor (jornada do cliente). Pode aproveitar isso otimizando as suas campanhas de marketing em diferentes canais.
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Usabilidade: Este último aspeto é fundamental e muito pessoal. Não escolha uma plataforma que não entende. Se está a começar, deve assumir o controlo do seu e-commerce e, para isso, recomenda-se escolher o mais simples e intuitivo de usar.
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Segurança: Com os problemas da ciber-segurança, é muito importante que tenha uma plataforma que ofereça garantias de segurança.
Qual é melhor? Depende de quais são os seus objetivos e necessidades. Algumas pessoas acham que é melhor começar a vender num mercado ou nas redes sociais, especialmente se o produto incluir roupas, acessórios ou outros que possam ser explorados visualmente e sejam fáceis de comercializar.
Quando perceber que precisa de gerir grandes quantidades de encomendas e construir uma marca forte, será hora de migrar para um site que forneça o serviço de uma plataforma de comércio eletrónico, como a Jumpseller. Reconheça as necessidades atuais de acordo com a fase em que o seu negócio se encontra, compare diferentes plataformas e escolha aquela que melhor se adapte!
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